sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Nunca serei Garcia Lorca

La noche es herida por mis pensamientos. 
La luna es llena y menguante al mismo tiempo. 
Una gitana presa en sus ensueños.

Os pandeiros e as palmas apenas cessam quando a chama apaga.

A luz cúmplice da lua era testemunha. 
Os tijolos e paus, um a um, sendo encaixados.
E nós, enfrente ao que antes eram janelas e portas. 

A fogueira estalava ecos pelas estrelas
O riso era o pranto dos que levam a terra nas mãos

Os pés eram cruzes fincadas na estrada 
E o pó, com gosto de morte

La noche es herida por mis pensamientos

La luna es llena y menguante al mismo tiempo
Una gitana presa en sus ensueños

Mas a guarda já estava ali

E o efêmero sol poente se escondia
Das flores de pólvora que perfuravam 
Homens e sonhos

Amigo, já não sou mais eu
Quem fala, já não sou mais ti
Que fere, já não sou mais o povo
Que grita e emana na dor

Amigo, agora sou a terra

Sou um último fôlego
Sou esquecimento
Amigo, agora já não sou

La noche es herida por mis pensamientos
La luna es llena y menguante al mismo tiempo

Una gitana presa en sus ensueños

Tarde

É tarde
Tudo é tarde
Agora, tudo é tarde
Invadiu? Agora, tudo é tarde
Me invadiu? Agora, tudo é tarde
Por que me invadiu? Agora, tudo é tarde
vazia, por que me invadiu? Agora, tudo é