terça-feira, 29 de abril de 2014

Em vão

Me fecho em semi-círculo
dos olhos que se esgotam
em gotas de silêncio
em gotas de vazio
que pingam
sem nunca alcançar
o chão

o ciclo não se fecha
o vento assovia sem fôlego
o mar anseia pingo
e o orvalho seca,
seca para nunca mais

voltar,  a ser
sereno e

ser e

no


ser




não












ser

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