domingo, 8 de fevereiro de 2015

estrada

chão que me consome
me tome de súbito
te risco de sol
e busco saudade
brisa
bagunce meus pensamentos verdes
e deixe
que minhas pálpebras pesem
o horizonte
inspiro mais do que posso
fios de poeira
caminho
e acaricio o tempo com o aceno do destino
e amacio o vento com o sabor do riso
que risca o asfalto de sonhos

em desencontro
me encontro

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